A retinopatia diabética é uma complicação relacionada ao diabetes que pode afetar qualquer pessoa diagnosticada com a doença. No entanto, os riscos são maiores para quem não faz o controle adequado da glicemia e da pressão arterial.
O que é a retinopatia diabética?
A retinopatia diabética (RD) é uma doença crônica progressiva que afeta os olhos. Ocorre quando os níveis elevados de glicose no sangue, característicos do diabetes sem controle, danificam os vasos sanguíneos da retina, podendo levar à perda parcial da visão ou até cegueira. Se não tratada, a RD pode piorar com o tempo.
Sintomas: a retinopatia diabética costuma ser assintomática no início. Em estágios avançados, a pessoa pode apresentar visão borrada e perda parcial da visão.
Como prevenir: a retinopatia diabética é uma doença diretamente atrelada ao diabetes. Por isso, tem duas principais frentes de prevenção. A primeira delas é justamente prevenir o diabetes, já que, quanto mais tempo convivendo com a doença, maiores são as chances de desenvolver complicações como a RD. A segunda frente de prevenção serve para quem já é diagnosticado com diabetes e inclui controle da doença e visitas regulares ao oftalmologista.
Fatores de risco: qualquer pessoa com diabetes pode desenvolver a retinopatia diabética, mas as chances aumentam para quem não controla adequadamente o colesterol, a pressão arterial e a glicemia, ou seja, os níveis de glicose no sangue.
Tratamento: as intervenções são bastante individualizadas e os resultados dependem de cada caso. Entre as opções de terapias disponíveis estão o tratamento com laser, injeções e até cirurgias.
De olho nos dados!
537 milhões de adultos vivem com diabetes, sendo o tipo 2 responsável por 95% desse total.
Em 2020, pelo menos 47 milhões de pessoas tinham sérios problemas de visão relacionados à RD.
A RD é uma das principais causas de perda de visão irreversível no mundo.
Entre as 5 principais causas de cegueira, a RD é a única que aumentou entre 1990 e 2020 globalmente.
Pacientes com retinopatia diabética costumam relatar impactos sérios na qualidade de vida. Prejuízos no trabalho, redução da produtividade, dificuldade de lidar com tarefas diárias e questões de saúde mental estão entre as principais queixas.
Por isso, não deixe de cuidar da saúde, fazendo acompanhamento médico, mantendo uma alimentação mais equilibrada e praticando atividade física.
Uma vez que a RD tenha sido diagnosticada, o melhor caminho para retardar seu progresso é reforçar o controle do diabetes, da pressão arterial, do colesterol e seguir à risca as recomendações do seu médico.
Este artigo foi publicado no Portal de Saúde - Unimed Brasil.
Texto: Agência SA 365 | Edição e Revisão: Unimed do Brasil
Fontes: Sociedade Brasileira de Diabetes (1, 2), Federação Internacional do Diabetes
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