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Doação de órgãos e medula: um ato de amor



Vamos explicar direito: a doação de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento, ajuda a vida de muita gente. Em 2022, mais de 22 mil operações aconteceram no Brasil (Ministério da Saúde). Inclusive, algumas doações podem ser feitas em vida!

Nosso país tem o maior sistema público de transplante de órgãos do mundo, a lista de pacientes é única, controlada pelo SUS, a vale para as redes pública e particular. As centrais que conectam doadores e receptores, são estaduais.

Decidir doar os órgãos é um ato de amor, mas deve ser bem analisado e conversado com a família e profissionais da saúde antes.


O assunto gera muita polêmica apesar de diferentes campanhas e do incentivo ao debate público. Segundo o Ministério da Saúde (2022), 38,4% das famílias não permitem a doação de um órgão de um parente que já morreu – destacando que algumas podem ser feitas em vida, como a de medula óssea.


É importante mencionar que muitas vezes a própria pessoa não declarou, em vida, estar de acordo. A doação de órgãos também não ocorre em algumas situações por motivações religiosas. Contudo, de acordo com o Ministério da Saúde, a desinformação é um dos principais motivos que levam à recusa familiar.

Se você gostaria de doar órgãos, tanto no futuro quanto agora, busque informações, consulte-se com profissionais da saúde sobre o tema e converse com sua família. Não precisa deixar nada escrito, mas comunicado.

No Brasil, são os parentes dos pacientes que autorizam, ou não, a doação quando não há mais vida (quando comprovada morte cerebral). Por esse motivo é importante comunicar antes o seu desejo.

Os órgãos doados vão para pacientes que esperam em uma lista única, definida pela Central de Transplantes da Secretaria de Saúde de cada estado. A doação pode ser tanto de órgãos (pulmão, coração, pâncreas, rim e fígado), como de tecidos (medula óssea, pele, cartilagem, válvulas cardíacas etc.).



Como você já sabe, comunicar o desejo à sua família é o primeiro passo! Caso queira doar em vida, tudo começa com uma avaliação clínica de doenças anteriores. A equipe médica passa as informações à Central de Transplantes.

Nesse caso, pode-se fazer a operação de órgãos duplos, como o rim. Também é possível doar uma parte do fígado, pâncreas, pulmão ou medula óssea, por exemplo. Qualquer transplante é feito apenas se a doação não apresentar nenhum risco à saúde do doador.

A avaliação certifica que você tem condições físicas adequadas. Além disso, a pessoa doadora precisa ser capaz juridicamente.

No caso da doação de medula óssea, por exemplo, é preciso ter de 18 a 35 anos, um bom estado de saúde, não ter tido câncer ou ter doenças autoimunes. Tendo compatibilidade imunológica comprovada, menores de idade ou incapazes juridicamente podem fazer doação desde que haja consentimento de ambos os pais ou seus responsáveis legais e autorização judicial, contanto que o ato não ofereça risco para a sua saúde.

Independentemente do cenário, é necessária a compatibilidade sanguínea! Ou seja, o tipo do sangue (A+, O+ etc.) precisa ser o mesmo.




Este artigo foi publicado no Portal de Saúde - Unimed Brasil.

Texto: Agência Babushka | Edição e Revisão: Unimed do Brasil

Fontes: Ministério da Saúde 1, 2 | INCA | REDOME

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