Quantas vezes você já recorreu à automedicação? De acordo com o Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (SINITOX), 70% dos brasileiros se automedicam com frequência.
No entanto, tomar remédios sem nenhuma orientação médica, prescrição ou acompanhamento é uma conduta nada saudável.
Diversos fatores contribuem para a automedicação. Vale identificar quais são eles para evitar o uso indiscriminado de medicamentos:
Orientações obtidas na internet, por meio de conhecidos ou influência de propagandas publicitárias
Indecisão do que fazer ao perder o horário ou pular uma dose da medicação
Sensação de melhora e consequente abandono da medicação – ou o contrário: desistência por não ver melhora imediata dos sintomas
Dificuldade para lembrar dias e horários, principalmente quando são muitos os remédios prescritos
Preço elevado de certos medicamentos, induzindo à busca por economia de dinheiro
Um dos problemas gerados pela automedicação é o acúmulo de remédios em casa, que podem ser confundidos ou ingeridos após o vencimento. Além disso, é comum que eles percam a eficácia por mau armazenamento ou sejam ingeridos acidentalmente por crianças.
Só compre medicamentos e tome-os com prescrição e orientação médica. Na consulta, tire todas as suas dúvidas sobre horários, doses e o funcionamento do remédio no organismo.
A automedicação é a principal causa de intoxicação no Brasil, segundo o Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (SINITOX).
O mau hábito também pode levar a lesões em órgãos, mal-estar, tonturas, desmaios, vômitos e reações alérgicas.
Ainda, tomar um medicamento de forma incorreta pode agravar ou mascarar alguma doença e combinações inadequadas podem anular ou potencializar o efeito de remédios.
Também pode acontecer de o medicamento ser usado com frequência e seu efeito cessar. Neste caso, a dor pode voltar com mais intensidade e exigir uma dosagem maior.
No caso de antibióticos, o uso abusivo pode levar ao aumento da resistência de micro-organismos, comprometendo a melhora do paciente.
Este artigo foi publicado no Portal de Saúde - Unimed Brasil.
Texto: Agência Babushka | Edição e Revisão: Unimed do Brasil
Fontes: PFIZER | HCOR | UFPB
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